História

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Desde a sua fundação em 2001, na Madeira, a Dançando com a Diferença tem sido um importante agente de mudança no panorama artístico, social e político, transformando o modo como entendemos o corpo, a diferença e a inclusão na arte contemporânea.

Em 2024, a Dançando com a Diferença deu um passo significativo ao celebrar contratos de trabalho com sete intérpretes — um marco importante na valorização profissional e pessoal destes artistas. Este vínculo laboral abriu novas possibilidades de autonomia, reconhecimento e integração no mundo do trabalho. É um contributo relevante para um processo mais amplo de inclusão.
Este avanço reflete os valores fundacionais da União Europeia, que se alicerçam na igualdade, nos direitos humanos e na coesão social. A Dançando com a Diferença é, nesse sentido, mais do que uma companhia artística: é um projeto profundamente alinhado com o esforço europeu para garantir uma sociedade equitativa, plural e livre de discriminação.
Com um repertório que ultrapassa as 36 criações, assinadas por coreógrafos de referência como Henrique Rodovalho, Rui Horta, Tânia Carvalho, La Ribot, François Chaignaud e Marlene Monteiro Freitas, entre outros, a companhia tem vindo a afirmar a força criativa e a presença em diferentes palcos do Corpo Não Normativo, desenvolvendo ações em mais de 25 países e 70 cidades, que incluem espetáculos, workshops, conferências, exibição de documentários e uma longa-metragem, entre outros.

Atravessando fronteiras estético- artísticas e geográficas, a Dançando com a Diferença veste o lema que melhor traduz a sua essência: “Dançamos com o corpo e não apesar do corpo”, como escreveu Henrique Amoedo, o criador e Diretor Artístico, da companhia, na sua dissertação de mestrado.
Esta visão integra-se plenamente nos princípios das Cartas da Diversidade da União Europeia, que promovem a igualdade, a diversidade e a inclusão nos locais de trabalho e na vida pública — valores que a companhia pratica no palco e fora dele.

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