PS-Madeira reúne contributos para políticas de igualdade

Numa mesa-redonda realizada ontem à tarde na sede do PS-Madeira, foram reunidos contributos para a elaboração de um programa de governo na área da igualdade pois, segundo disse Catarina Marcelino, deputada socialista na Assembleia da República e ex-secretária de Estado, "igualdade de oportunidades para todos é um objetivo que uma governação socialista tem de atingir."

 A deputada, que teve já responsabilidades governamentais, com António Costa, na área da Cidadania e da Igualdade, diz ver "com muito gosto" o facto do PS- Madeira estar a preparar as eleições regionais do ano que vem "procurando conjugar a sua iniciativa com a iniciativa da sociedade civil".

"Não é possível governar na área da igualdade sem ser ao lado das Organizações Não Governamentais (ONG)", disse Catarina Marcelino sublinhando que as ONG são fundamentais numa agenda política em áreas como a igualdade de género, a violência doméstica, as questões da identidade de género e as questões do racismo e da xenofobia. Neste contexto, focou o recente fenómeno dos migrantes venezuelanos que entende que devem ser integrados como elementos válidos e não olhados com desconfiança. Sobre esta questão disse que há ainda muito a fazer, para além dos apoios sociais, referindo aqui que o Governo da República manda para a Madeira quatro milhões de euros para esse efeito e ainda um milhão para a saúde.

A criação de redes locais organizadas para resposta à violência doméstica e respostas de atendimento para jovens LGBTI, que querem sair de casa ou têm problemas familiares, foram dois exemplos de iniciativas que estarão em falta na Madeira.

À mesa estiveram representantes da Associação Presença Feminina, da Associação dos Amigos da Arte Inclusiva - Dançando com a Diferença, da Rede Ex-Aequo -  Associação de jovens LGBTI e de uma associação de migrantes venezuelanos.

autor: Iolanda Chaves

fonte: Jornal da Madeira (pág. 8)