"Endless - Remontagem Brasil" para ver em Viseu

"Endless - Remontagem Brasil" para ver em Viseu

‘Endless – Remontagem Brasil’ (do respeito extremo à vivência de uma poética da diferença) é o título da exposição que está patente na Galeria 115 A, no Palácio do Gelo Shopping, em Viseu, desde o mês de Novembro de 2018 e com encerramento no final do mês de Janeiro de 2019, numa iniciativa promovida pelo Teatro Viriato e sob a curadoria de Henrique Amoedo e Marlini Dorneles de Lima.

Fotografias e um documentário que ajudam a constituir a memória do que foi a remontagem da coregrafia de Henrique Amoedo na cidade de Goiânia, em Goiás (Brasil) compõem a exposição.

A exposição no Palácio do Gelo (em Viseu) retrata a remontagem e reproduz movimentos de dança do processo de remontagem preparatórios para a apresentação que levou ao palco mais de 60 intérpretes numa riquíssima oportunidade de reflectir sobre o preconceito e a intolerância sobre uma característica que é e sempre será presente na raça humana: a diversidade.

Em Janeiro de 2018, ‘Endless’ chegou ao Brasil através do projecto ‘Dançando com a Diferença: Arte, Inclusão e Comunidade’, sob a coordenação artística de Marlini Dorneles de Lima, financiado pelo Governo do Estado de Goiás através do Fundo de Arte e Cultura de Goiás e numa parceria estabelecida com o curso de Licenciatura em Dança da Universidade Federal de Goiás, a que se somaram outros parceiros. Para além do resultado em cena o processo provocou inúmeras mudanças entre os parceiros envolvidos na sua criação, fazendo com que o respeito entre os povos estivesse acima de tudo, em todo o processo de criação. Membros do Dançando com a Diferença, Funchal e Viseu, estiveram na cidade de Goiânia (Goiás – Brasil) a colaborar com o processo de remontagem. Relembra-se ainda que ‘Endless’ (coreografia de Henrique Amoedo) também foi apresentada no passado mês de dezembro pelo Dançando com a Diferença – Viseu, no Teatro Viriato, em duas apresentações completamente esgotadas.

O documentário ‘Endless no Brasil – Narrativas Interpessoais na Diferença’, sob a coordenação de Júlia Mariano, que também é exibido na exposição é fruto do acompanhamento da remontagem desta obra coreográfica no Brasil e foi concebido por alunos do Curso de Cinema e Audiovisual da Universidade Estadual de Goiás (Goiânia, Brasil), que estiveram envolvidos no processo.

 

Fonte: Diário de Notícias da Madeira